“A fiscalização tem em sua missão fiscalizar, controlar e proteger” afirmou o coordenador de trânsito municipal, Herling Conceição, durante a sessão da Câmara que debateu o transporte de passageiros por vans em Vitória da Conquista, nesta quarta-feira (04). “O Simtrans se baseia na Lei Municipal 968/99 que estabelece o sistema de transporte em Vitória da Conquista” o que não se enquadra na lei, explica o coordenador, a fiscalização autua por transporte clandestino. “Os veículos são autuados e levados para o pátio e são liberados após regularização”.
Para o coordenador a a discussão foi importante para o Governo esclarecer alguns pontos: “O transporte não é alternativo, é clandestino porque assim a Lei trata” afirmou, complementando que a fiscalização acontece o tempo todo procurando “respeitar a condição deles [vanzeiros], como as pessoas que porventura pegam esses transportes, mas sempre alertando para as questões de segurança e legalidade”. Segundo ele é possível retomar essa discussão em outro momento com estudo, com cuidado e responsabilidade. Precisamos “fazer política para o transporte e não política com o transporte” enfatizou.
O procurador Wagner Santos Alves disse que o Município não é “inflexível à discussão dessa matéria”, no entanto a proposta atualmente é inviável: “Nós temos um sistema integrado de transporte que atente a contento nossa cidade, o eventual descumprimento por uma das empresas não pode deteriorar esse sistema” afirmou. Sobre a “suficiência” desse sistema, o procurador esclarece que ele é “elástico”, com linhas criadas de forma regular a partir de estudos e demandas. “Se nós criarmos espaço para outros tipos de transportes isso pode criar um efeito dominó. Não é agregando mais veículos [vans] ao sistema que nós vamos torná-lo eficiente e sim, combatendo as falhas cometidas por empresas prestadoras de serviço”.
Fonte: Blog Transitar
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