Jovem arrastada por enxurrada será enterrada neste sábado em Belo Horizonte.

Anna Luísa Fernandes de Paiva Maria, de 16 anos, foi levada pela correnteza ao sair do carro em que estava com o namorado.

O corpo da jovem Anna Luísa Fernandes de Paiva Maria, de 16 anos, será enterrado neste sábado (17) em Belo Horizonte. A adolescente foi levada pela correnteza ao sair do carro em que estava com o namorado no bairro São João Batista, em Venda Nova, durante o temporal da última quinta-feira (15).

Também morreram mãe e filha, afogadas dentro do carro – as duas estavam abraçadas tinham um terço na mão quando foram encontradas. Um homem foi encontrado morto na Ocupação Vitória, divisa da capital com Santa Luzia, também após o temporal. A Defesa Civil informou nesta manhã que o homem ainda não pode ser considerado vítima da chuva. Segundo o órgão, a polícia vai investigar as circunstâncias da morte dele.

O velório de Anna Luísa está previsto para esta manhã e o enterro, para o início da tarde, no Cemitério Bosque da Esperança, no bairro Jaqueline.

No local onde o corpo de Anna foi encontrado, a água chegou a atingir uma altura de quase dois metros. Segundo o tenente Pedro Aihara, a garota e o namorado estavam em um carro no momento da chuva, quando a roda dianteira bateu na abertura da galeria, que havia perdido a tampa exatamente pela força da correnteza. Quando saíram do carro, o namorado foi por um lado, e a jovem, ao sair pelo outro, não viu a galeria aberta e acabou sendo levada.

“A gente visualizou essa situação, a gente estava se aproximando desse veículo que estava nessa situação, só que, infelizmente, pela força e pelo volume de água a garota foi sugada pelo bueiro antes que a gente pudesse fazer o resgate com segurança”, explicou o tenente.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o corpo foi encontrado na Rua Gaivotas, na altura do bairro Xodó Marize, na Região Norte da cidade, a três quilômetros do local em que Anna desapareceu.

O corpo de Anna Luisa foi encontrado em um córrego perto da Rua Gaivotas, Região Norte de BH. — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação.

A mãe lembrou que tinha alertado a filha sobre o temporal. “Ela disse que já estava voltando para casa e aí eu mandei a segunda mensagem falando que, mesmo que a chuva passasse, era para ela esperar um pouco porque, com certeza, as ruas estavam cheias de água. Mas aí ela não respondeu mais, já eram 7h45 [19h45]”, relembrou Anna Maria.

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