16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Mulher debate os direitos da mulher em Vitória da Conquista.

 

Por #NenhumaConquistaàMenos# é que a Prefeitura de Vitória da Conquista, por meio da Coordenação de Política para Mulheres, aderiu a campanha mundial “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Mulher” e está com uma programação que segue até o dia 10 de dezembro, lembrando e convidando toda sociedade para combater a violência que mata milhares de mulheres no Brasil à cada ano.

Palestras, blitz e capacitações estão sendo realizadas em diversos serviços municipais e também com outros serviços não governamentais em parceria com o conselho Municipal da Mulher e outras entidades que fazem parte da Rede de Proteção à Mulher, como a Polícia Militar por meio da Ronda Maria da Penha que realizou, na terça-feira (27), uma blitz educativa para alertar a população quanto ao grave problema que é a violência contra mulher.

“Nossa programação deste ano está contemplando diversas ações em diferentes pontos da cidade, pois nosso objetivo é falar do problema com o maior número de pessoas. Além de falar para o público feminino, nós também programamos palestras exclusivas para os homens, para convidá-los a participar da campanha”, explica a coordenadora de Políticas para Mulheres, Dayanna Andrade.

Na tarde desta quarta (28), fazendo parte da programação, foi realizada uma capacitação para equipe de agentes comunitários de saúde da Unidade de Saúde da Família Conveima com a advogada do Centro de Referência Albertina Vasconcelos (Crav), Juciele Wolfrane, que falou sobre a Lei Maria da Penha, os tipos de violência e o ciclo da violência doméstica.

“A violência contra a mulher não é só física, outros tipos de abusos e agressões também podem ser denunciados. A Lei Maria da Penha classifica os tipos de abuso contra mulher nas seguintes categorias: violência patrimonial, sexual, física, moral e psicológica. A mais difícil de se perceber é a violência psicológica, muitas vezes demora até 10 anos para a mulher descobrir que está sofrendo esta violência, ela é muito sutil, mas diminui a autoestima da mulher”, explicou Juciele.

Para a agente comunitária de saúde, Débora Lima dos Santos, a capacitação foi muito importante para tirar dúvidas quanto aos tipos de violência e também sobre o atendimento do Crav. “Eu mesmo já encaminhei uma pessoa pro Crav e na época eu não entendi como se deu o atendimento. Agora com as informações ficou mais claro e assim poderei ajudar outras mulheres que estiverem nesta situação a recuperarem a sua autoestima e mudarem de vida”, explicou Débora.

A programação segue até o dia 10 de dezembro com atividades na zona urbana e rural.

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