Cidade Verde encontra dificuldades para manter Frota em Vitória da Conquista.

Demasiadamente difícil”. É assim que a Viação Cidade Verde tem visto sua situação a cada dia em Vitória da Conquista.

Na manhã desta quinta feira (14) representantes da empresa e da ATUV – Associação das Empresas do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Vitória da Conquista se reuniram com a imprensa e fizeram um relato preocupante sobre o problema do transporte público na terceira maior cidade do estado da Bahia.

Segundo eles o baixíssimo numero de passageiros transportados diariamente, pode está obrigando a Cidade Verde a cortar na própria carne, já que mensalmente está tendo que receber um aporte financeiro do grupo a qual faz parte para honrar seus compromissos com seus colaboradores e fornecedores.

Outro ponto que preocupa, é o fato da empresa já pensar em deixar de atuar no emergencial, e isso pode acarretar em demissões.

Com o desabastecimento de linhas e redução de horários os direitos sociais também serão afetados. Idosos, deficientes e estudantes terão que pagar a passagem nos clandestinos integralmente.

Mais a pergunta que se faz é essa: O que tem gerado toda essa situação?

A empresa afirma que hoje existem 450 vans, que ainda não foram regulamentadas pela Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, sendo inclusive essa uma promessa de campanha do prefeito Herzem Gusmão. E não é só, tem ainda segundo a Cidade Verde 1.200 UBER e cerca de 350 carros de passeio que fazem ponto final na Vila Serrana e viaduto da Régis Pacheco.

Tudo isso reflete na perda de passageiros, já que unindo três linhas em uma não está dando meia linha. Unindo as linhas perimetrais, somadas dão menos de um passageiro por KM ou IPK (Índice de Passageiros por Km), que deveria ser 1.6 passageiros. Três linhas juntas não da 1 passageiro por Km.

Diante de tudo isso, a empresa fez um estudo e viu que ficaram para os ônibus, apenas os estudantes com meia passagem e os direitos sociais (idosos, deficientes, hemodiálises, soro positivo, militares, tiro de guerra, entre outros).

Tudo isso não vai prejudicar apenas a empresa, mas centenas de pais de família que dependem do emprego e milhares de trabalhadores que precisam do transporte.

O momento é critico, e somente a administração municipal pode buscar uma solução para esse caos que está se instalando no transporte público em Vitória da Conquista, onde também se encontram os taxistas, afirmando que também estão sendo prejudicados.

Por mais que o prefeito venha dizer que está tudo bem, não está. Ele precisa abraçar essa causa, pensando na população, assim como fez a Cidade Verde quando assumiu o lote 2, após a saída da Viação Vitória. Pra não deixar a comunidade sem ônibus, assumiu o emergencial.

Mais a pergunta agora é: Se realmente a Cidade Verde deixar de operar em Conquista, o que a prefeitura vai fazer? Qual o plano B para que a população não fique sem ônibus?

A empresa disse que fará de tudo para continuar os serviços na crença de que a gestão pública tomará as providências necessárias.

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