Justiça condena Igreja Universal por pressionar pastores a fazer vasectomia.

Ex-líderes afirmam que a esterilização garantiria a ascensão nos quadros da igreja, pois a ausência de filhos facilitaria a mudança de cidade a mando da instituição.

A Igreja Universal do Reino de Deus é alvo de ações judiciais movidas por ex-pastores, que dizem ter sido forçados ou pressionados pela instituição religiosa a fazer vasectomia. Segundo os ex-líderes, o procedimento garantiria o ingresso, a permanência ou a ascensão nos quadros da igreja. As informações são da Folha de S. Paulo.

Os ex-pastores afirmam que a igreja incentiva a esterilização como uma espécie de política de recursos humanos, já que, sem filhos, os líderes teriam mais disponibilidade para mudar de cidade a mando da igreja, uma vez que a instituição custeia a família dos religiosos.

A Universal já foi condenada em primeira e segunda instâncias em diferentes casos na Justiça do Trabalho, além de uma condenação no Tribunal Superior do Trabalho (TST). No caso mais recente, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), em São Paulo, condenou a igreja, em segunda instância, a pagar R$ 115 mil em indenização por danos morais e materiais ao ex-pastor Clarindo de Oliveira, 44.

A Universal nega a imposição de vasectomia, diz que saiu vencedora de 13 processos ajuizados contra a igreja na Justiça do Trabalho e afirma que estimula o planejamento familiar dos casais.

FONTE: METRO 1

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