Comandante evita falar sobre reforma da Previdência da PM e pede cautela sobre greve.

Comandante evita falar sobre reforma da Previdência da PM e pede cautela sobre greveFoto: Raul Spinassé / Ag. A Tarde
O comandante-geral da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), coronel Anselmo Brandão, em entrevista ao programa “Isso é Bahia”, na rádio A Tarde 103,9 FM, com Fernando Duarte e Jefferson Beltrão, na manhã desta terça-feira (1°), evitou falar sobre a reforma da Previdência da corporação. Segundo ele, é preciso primeiro decidir no Congresso Nacional para saber como serão as mudanças no estado.

“Vamos esperar. Preocupa. Rui Costa tem se posicionado. O que for definido lá [Em Brasília], depois que terminar, a gente vai ver. Já tem feito reforma aqui, agora é só questão de ajuste”, afirmou.

Sobre a possiblidade de greve por parte da PM-BA, Brandão amenizou e disse que “não somos irresponsáveis para parar uma cidade por causa de pauta que sequer a gente analisa”, ao se referir os pleitos sobre Planserv e RH Bahia de grupos de profissionais de segurança pública.

“Essa temática não discuto para não alimentar. A pauta que está sendo colocada é ampla, extensa. Planserv é de todos os servidores, estamos aperfeiçoando ele. O sistema de RH também estamos aperfeiçoando, mudou agora. São pautas polêmicas ainda. Estamos estudando com periculosidade. Tem que ser analisado. Não é como eles estão colocando. Não tem expectativa”, pontuou.

Ao ser questionado se o movimento tem fundo político, o coronel disse que “não podemos deixar que a política interfira na nossa organização”. “Trabalho na linha do profissionalismo. A tropa confia no comandante. Há muito tempo estamos buscando melhoria para a população. Por causa do Planserv, por causa do RH Bahia… A sociedade não merece mais. A sociedade não quer ver aquilo [de greve]. A gente não vai entrar nessa onda”, completou.

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