Viver Bem: Você sabe a diferença entre intolerância e alergia alimentar?

Iniciar o ano com um negócio é uma das metas de muitas pessoas e um dos ramos que têm apresentado crescimento satisfatório é o alimentício, sobretudo quando focado em pratos especializados para quem possui alguma restrição.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a alimentação fora de casa consome, em média, 31,1% do total de gastos das famílias brasileiras e encontrar uma alimentação que seja balanceada e possível a todos nem sempre é fácil. Os casos de alergia e intolerância alimentar são cada vez mais comuns e estar atento ao cardápio é algo prioritário. Leite de vaca, ovo, amendoim, soja, frutos do mar e nozes estão entre alguns dos alimentos campeões em casos de reações alérgicas.

 

A nutricionista do Hapvida Saúde, Geilma Rocha, detalha que alergia alimentar é uma reação imunológica, que ocorre após a ingestão ou contato com um determinado alimento. “Na alergia, o organismo encara proteínas específicas e as manifestações clínicas são geralmente imediatas. Já a intolerância acontece quando o organismo não consegue digerir completamente algum grupo de alimento, devido a uma deficiência enzimática do sistema digestivo. Como consequência, são produzidas substâncias que o organismo reconhece como estranhas causando uma reação de sensibilidade alimentar”.

 

Uma das principais intolerâncias alimentares é à lactose, onde há uma deficiência ou diminuição na atividade da enzima lactase. Números do Datafolha destacam que cerca de 75% dos brasileiros passam por esta situação, o que favorece o mercado de produtos e serviços voltados a este público. Desde 2015, o Sebrae chama atenção para quem deseja investir no ramo de alimentação alternativa, seja com foco nos consumidores veganos, vegetarianos ou pessoas com restrições alimentares.

 

Geilma destaca a importância no cuidado com o tratamento nesses casos, sejam eles de alergia ou intolerância. “Caso haja qualquer reação, o indivíduo deve procurar imediatamente uma emergência. A depender da situação, a pessoa pode estar suscetível a óbito”, alerta.

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