15/02 – Dia Internacional da luta contra o Câncer na Infância

A data, criada em 2002 pela Childhood Cancer International(CCI), simboliza uma campanha global para conscientizar sobre o câncer infantil e expressar apoio às crianças e adolescentes com câncer, aos sobreviventes e suas famílias. O foco, em 2020, é a redução de fronteiras e o aumento do acesso aos cuidados e à cura.

A cada três minutos uma criança morre de câncer; a cada ano, mais de 300.000 crianças com idades entre 0 e 19 anos são diagnosticadas com câncer em todo o mundo; aproximadamente 8 em cada 10 crianças vivem em países de renda baixa e média, onde a taxa de sobrevivência é de quase 20%.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio da Iniciativa Global para o Câncer na Infância, objetiva fazer com que esse tipo de câncer seja uma prioridade nacional e global, a fim de eliminar a dor e o sofrimento das crianças que lutam contra a doença e alcançar pelo menos 60% de sobrevivência para todas as que são diagnosticadas em todo o mundo, até 2030. Isso representa aproximadamente o dobro da taxa de cura atual, e poderá salvar a vida de mais de um milhão de crianças na próxima década.

Os tipos mais comuns de câncer infantil são leucemias (câncer dos tecidos produtores de sangue), linfomas (câncer do sistema linfático) e tumores cerebrais.

Enquanto muitos cânceres adultos têm sido associados a questões ambientais, ocupacionais ou de estilo de vida, como dieta, álcool e tabagismo, as causas da maioria dos cânceres infantis ainda são desconhecidas.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), crianças com os sintomas abaixo apresentam sinais de alerta para o câncer infantil e devem ser avaliadas por um médico:

– palidez, hematomas ou sangramento;
– caroços ou inchaços, especialmente se forem indolores, sem febre ou outros sinais de infecção;
– perda de peso inexplicada ou febre, tosse persistente ou falta de ar, suores noturnos;
– alterações nos olhos, como: pupila branca, estrabismo de início recente, perda visual, hematomas ou inchaço ao redor dos olhos;
– inchaço abdominal;
– dores de cabeça, especialmente se for incomum, persistente ou grave, vômitos (em especial pela manhã ou com piora ao longo dos dias);
– dor em membros como braços ou pernas, ou dor óssea, inchaço sem trauma ou sinais de infecção;
– fadiga, letargia ou mudanças no comportamento, como isolamento;
– tontura, perda do equilíbrio ou da coordenação.

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