Rui pede a prefeitos que fechem atividades não essenciais e ameaça toque de recolher

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), afirmou nesta terça-feira (16) que vai voltar a determinar o fechamento de atividades não essenciais para reduzir a contaminação pelo coronavírus no estado. Diante do aumento de casos e óbitos provocados pela pandemia, ele pediu aos prefeitos que proíbam “atividades que gerem aglomerações” e ameaçou decretar toque de recolher nos municípios que se negarem a atender a solicitação. “Estou falando de atividades que geram aglomerações em lugares confinados, como cinemas, teatros, bares e restaurantes que tenham ambientes confinados”, disse o governador em entrevista a TV Bahia. “Nós temos que fazer escolhas.

Ou nós fechamos fábricas, comércios ou fechamos bares, restaurantes com ambientes confinados. Nós temos que escolher juntos. O que é melhor: chegar no colapso e fechar tudo ou escolher as atividades não essenciais? Eu entendo que, num momento em que está se morrendo tanta gente, não tem leito para todo mundo, ter um bar funcionando não é essencial. O que não é essencial acho que está no momento de fechar novamente para evitar o pior, evitar cenas de pessoas morrendo sem assistência médica”, declarou, acrescentando que o governo avalia a adoção de um “toque de recolher, dessa vez geral no estado ou nas regiões com alta taxa de contágio”. De acordo com Rui, o assunto será discutido em reunião com a União dos Municípios da Bahia (UPB), nesta terça.

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