Pandemia pode até dobrar o desemprego no Brasil, diz estudo

A crise do coronavírus deixará até 12,6 milhões desempregados e provocará contração recorde de quase 15% na renda dos trabalhadores, caso o governo não amplie os instrumentos de transferência de renda à população e de ajuda a empresas para que mantenham empregos. Os números constam de um estudo dos pesquisadores do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). Mesmo com as medidas já anunciadas para garantir renda extra a trabalhadores formais e informais, que somam R$ 170 bilhões, a massa salarial deve cair 5,2%, retração recorde da série iniciada em 2003. Sem essas medidas, a queda seria de 10,3%. De acordo com a pesquisadora Silvia Matos, a queda do PIB de 3,4% é praticamente a mesma registrada em 2015 e 2016, mas a destruição de empregos, no Brasil e em outros países, não será comparável a nenhuma outra recessão dos últimos 40 anos.

Prefeitura Municipal realiza mutirão na zona rural para acesso ao auxilio emergencial

O Governo Federal já está pagando o auxílio emergencial de R$ 600,00 (seiscentos reais) para trabalhadores informais que possuem Cadastro Único (CadÚnico). Para quem não possui o cadastro, o governo criou uma plataforma virtual no site da Caixa Econômica Federal para receber o auxílio. (mais…)