Governo rejeita tornar auxílio emergencial em renda básica fixa permanente

O governo federal descartou, nesta terça (5), a ideia de tornar permanente o auxílio emergencial de R$600, pago a trabalhadores informais por força da pandemia do novo coronavírus. A informação foi dada pelo secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, durante uma videoconferência com a consultoria política Arko Advice.

O secretário, de acordo com a Folha, afirmou que nenhum país do mundo conseguiria pagar a conta de ter metade da população em programas assistenciais do governo.

De acordo com Mansueto, apesar das restrições fiscais, o Brasil tem um patamar elevado de gastos sociais, em comparação com outros países. Segundo ele, a União não comportaria a transformação desse auxílio em despesa permanente.

Políticos e alguns economistas defendem a transformação do benefício emergencial pago a trabalhadores informais em uma espécie de renda básica universal.

O custo estimado do programa, com duração de três meses, está próximo a R$ 130 bilhões.

O auxílio deve ser pago a 70 milhões de pessoas.

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