Homicídio no bairro Cruzeiro em Conquista

O fim de semana segue violento em Vitória da Conquista.

Informações que chegam a nossa reportagem dão conta de que uma pessoa morreu assassinada no Bairro Cruzeiro por volta das 14h10 deste sábado (24), mais precisamente na Rua das Pedrinhas.

Ainda não temos a identificação da vítima.

O corpo será levado ao Departamento de Polícia Técnica.

Fonte Blog do Rodrigo


Vitória da Conquista tem uma das menores taxas de letalidade por Covid-19 entre os municípios acima de 300 mil habitantes

Vitória da Conquista é um dos municípios brasileiros com as menores taxas de letalidade por Covid-19. Levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no portal do Ministério da Saúde mostra que o município é o 6º com a menor taxa entre os municípios com população acima de 300 mil habitantes, com 1,71 óbitos por 100 mil moradores. (mais…)

O Brasil vai parar!!! Greve nos caminhoneiros dara Ínicio neste domingo

O presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Dias, disse que a mobilização começa no dia 25 e que a adesão pode crescer na segunda-feira e nos dias subsequentes. Ao todo, ele afirma ter enviado 387 ofícios ao governo com as demandas da categoria.

Uma delas é o pedido de fim da Política de Paridade Internacional da Petrobras, que regula o preço do combustível de acordo com o mercado mundial. Outro é o fim da isenção do PIS/Cofins sobre o diesel.

A Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) vai decidir sobre a adesão no movimento em reunião com seus associados amanhã (22). Já a Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB), disse que apoia a decisão.


Município de Belo Campo | Quinho recebe mais um Micro-Ônibus para atender a Educação 

O Município de Belo Campo recebeu mais um Micro-Ônibus Escolar. A entrega aconteceu na manhã desta sexta-feira (23) em Itaberaba. Na foto acima o prefeito José Henrique Silva Tigre, o Quinho, recebeu a chave das mãos do governador Rui Costa dos Santos. “Agradeço ao governador Rui Costa e ao deputado Ronaldo Carletto pela parceria de sempre”, escreveu Quinho em sua conta do Instagram. Além de Belo Campo, os municípios de Tabocas do Brejo Velho, Baianópolis, Paratinga, Dom Basílio, Poções, Baixa Grande, Ipirá, Macajuba, Ubaíra, Muquém de São Francisco, Serra do Ramalho, Itaberaba e Barra do Choça também foram contemplados.

POLÍTICA | Processos sigilosos revelam golpes contra os cofres públicos na pandemia

Por Rafael Moraes Moura – Cristiana Prestes Taddeo, de 49 anos, sempre foi uma mulher de muitos negócios. Seu portfólio incluía de confecção de peças femininas íntimas a importação de medicamentos à base de maconha.

Em abril do ano passado, a Hempcare Pharma, a empresa mais vistosa do grupo, tinha apenas dois funcionários registrados. Apesar de modesta, a firma foi contratada por 48 milhões de reais para fornecer 300 respiradores ao Consórcio Nordeste.O negócio, fechado a toque de caixa através do WhatsApp e com pagamento adiantado, previa a compra e a distribuição dos equipamentos aos nove estados da região.

A microempresa, como se sabe, na verdade aplicou um monumental golpe: sumiu com o dinheiro e nunca entregou as máquinas — ampliando a lista de casos de desvio de dinheiro público registrados desde o início da crise sanitária, a partir da costumeira associação entre autoridades negligentes, servidores corruptos e empresários desonestos, como revelam os detalhes das investigações sigilosas de fraudes a que VEJA teve acesso.

Os documentos que mostram a impressionante capacidade de alguns poucos em tirar proveito da miséria de muitos estão em poder da CPI da Pandemia.

Além desse notório caso da Bahia, figurões dos governos do Pará e do Amazonas são alvo de investigações no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suspeita de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Para se ter uma ideia do volume dos trambiques, um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) informa que somente o órgão já realizou mais de cinquenta operações para monitorar o uso ilegal de recursos públicos federais por estados e municípios.

São irregularidades que envolvem empresas de fachada, falsificação de documentos, direcionamento de licitação e, claro, superfaturamento e propina. No caso dos respiradores fantasmas da Bahia, a investigação resvalou no governador Rui Costa (PT), que presidia o Consórcio Nordeste à época dos fatos.

O inquérito, inicialmente conduzido pela polícia baiana, apresentou a Hempcare como ponta de uma rede criminosa. O negócio, desde o início, foi planejado para dar errado.

Vasculhando o contrato, os investigadores detectaram uma série de ilegalidades para facilitar e agilizar ao máximo a negociação. Só para citar um exemplo: o acordo original previa a contratação de um seguro internacional para garantir a entrega da mercadoria, uma cláusula que visa exatamente a proteger o comprador.

No meio do processo, o contrato foi modificado. O seguro passou a valer apenas a partir do momento em que os respiradores deixassem a China, de onde teoricamente seriam importados.

Como esse embarque nunca aconteceu e o pagamento foi antecipado, 48 milhões de reais foram para o ralo, numa trama, segundo os policiais, que ultrapassou “os limites da vilania”.

Por envolver Rui Costa, apontado pela Polícia Federal como “potencial investigado”, o inquérito foi remetido para o STJ, em Brasília. Ouvido pela Polícia Federal, Costa se eximiu de qualquer responsabilidade pela fraude. Segundo ele, não fazia parte das atribuições de um governador observar detalhes de licitação ou de contratos. “A mim não cabe checar. Você imagina, no dia de hoje, quantas compras devem ter sido feitas no estado, milhares”, disse Costa no depoimento obtido por VEJA. É, curiosamente, a mesma justificativa a que o presidente Bolsonaro recorreu ao ser questionado sobre uma negociação suspeita para a compra de vacinas.

Os inquéritos sigilosos do STJ a que VEJA teve acesso também esmiúçam fraudes ocorridas no Pará. Neles, o governador Helder Barbalho (MDB), ao contrário do seu colega baiano, aparece atuando diretamente nas negociações para a compra de equipamentos médicos.

O esquema criminoso também envolve irregularidades em contratos para o funcionamento de hospitais de campanha. Os desvios podem chegar a 280 milhões de reais.

As apurações revelaram que Helder acertava com empresários detalhes, inclusive financeiros, de compras que seriam autorizadas por ele mesmo logo depois.

De acordo com o Ministério Público, dessas conversas emergiram contratos superfaturados e direcionados a determinadas empresas. Os procuradores investigam, entre outros negócios, ilegalidades na aquisição de respiradores e bombas de infusão para hospitais paraenses.

No inquérito, estão anexadas mensagens trocadas entre o governador e o empresário André Felipe da Silva, então representante comercial da empresa de importação SKN, especializada em equipamentos elétricos e de informática, que funcionava no Rio de Janeiro. Silva é um personagem conhecido em Brasília.

Ele é suplente do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), vice-presidente do DEM no Distrito Federal e amigo do próprio Helder Barbalho. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o negócio avançou graças a essas relações pessoais.

A SKN não possuía sequer autorização de funcionamento da Anvisa, imprescindível para a fabricação, distribuição e importação dos equipamentos.

O desfecho do caso foi o mesmo da Bahia, mas com uma variante ainda mais insólita: os equipamentos vendidos dessa vez foram entregues — só que não funcionavam.

“Os supostos fatos ilícitos investigados são especialmente graves, uma vez que praticados em estado de calamidade pública, em período de crises sanitária, econômica e social ocasionadas pela pandemia”, observou a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo. Procurado por VEJA, Helder afirmou que o Estado processa a empresa importadora de respiradores e que conseguiu a devolução dos recursos já pagos. “Não houve prejuízo aos cofres públicos”, disse.

Entre os processos encaminhados à CPI, o mais adiantado deles envolve o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC). Ele já é alvo de denúncia apresentada pela PGR por causa da compra de respiradores superfaturados adquiridos de uma loja de vinhos. Lima é acusado de integrar uma organização criminosa que desviou 2,2 milhões de reais durante a pandemia.

A Corte Especial do STJ vai decidir nos próximos meses se aceita ou não a denúncia. Os senadores também receberam cópias de processos, inquéritos e auditorias que tratam de irregularidades praticadas em outros oito estados.

A Polícia Federal estima que, no total, mais de 4 bilhões de reais podem ter sido surrupiados durante a pandemia.

Não é mera coincidência o fato de praticamente todos os casos seguirem o mesmo roteiro: com o agravamento da crise sanitária, autoridades e servidores públicos mal-intencionados aceleraram processos de aquisição de materiais, atropelaram normas, privilegiaram empresas amigas, superfaturaram preços…

É a velha aposta na tradição da impunidade. Cristiana Taddeo, da Hempcare, e André Felipe, da SKN, os peixes pequenos da história, chegaram a ficar presos por alguns dias. Resta saber o que vai acontecer com todos os outros envolvidos.

Publicado em VEJA de 28 de julho de 2021, edição nº 2748

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