Conquista: Eram verdadeiros monstros os dois meliantes que ‘tombaram’ em confronto com a Rondesp

Como informamos no nosso blog hoje(23), dois indivíduos morreram após confronto com a Rondesp,no bairro Nova Cidade.Os dois meliantes eram verdadeiros monstros, um deles identificado como Anderson Gonçalves dos reis, de 38 anos, já foi responsável por uma chacina em Itajuípe, onde assassinou duas mulheres e duas crianças…(Abaixo iremos relatar a matéria desse caso postado na época).

O outro indivíduo que também teve o CPF cancelado hoje(23), foi identificado como Orlando Silva dos Santos, de 25 anos, o mesmo assassinou uma professora na zona rural de Lajedo do Tabocal…(Também relataremos a matéria do caso postada na época, logo abaixo).

Caso do Anderson:

Anderson conta como foi a chacina
de Itajuípe

Anderson Gonçalves dos Reis, estudante de Relações Exteriores da FTC, em Itabuna, contou à nossa reportagem os detalhes da chacina.
“Ele tinha um caso com a dona do sítio, Ediane e estava querendo pular fora, mas não via como. Meu amigo já havia dito a ela que ia acabar, porém Ediane não aceitou. Ele ficou com medo da informação chegar até a família dele, que mora em Itabuna”.Anderson
“Um dia me ligou e perguntou se eu queria fazer um ‘serviço’ para ele, isso porque eu vinha pedindo sempre emprego pra ele”. O emprego seria um dos pagamentos pelo ‘serviço’.
“O plano já estava todo pronto. Se não fosse feito por mim, com certeza seria por outras pessoas, mas ele preferiu que eu fizesse porque ninguém ia desconfiar, já que era muito amigo e próximo dela”.
“Eu acreditava que teria o emprego de volta, além das coisas da casa de Ediane que ficariam comigo. Ele disse ainda que ia tentar me dar uma casa e o carro de Ediane, que estava ‘sumido’, aquele que deixamos no Jardim Primavera”.
“A primeira vez que fui procurado por ele, falei que não faria, mas com o passar do tempo, minha família vinha me cobrando coisas, me sustentando… foi quando eu conheci ‘meu parceiro’ , e decidimos ficar juntos”.
“No final de semana, meu amigo me chamou de novo e falou sobre o plano de matar Ediane, lembrando que o crime seria em troca do emprego. Eu, então, aceitei”.
Os acordos foram feitos por telefone. O único encontro entre Anderson e o mandante foi perto da rodoviária de Itabuna quando, diz ele, o mandante lhe deu a arma usada na chacina. Anderson já trabalhou com o mesmo na Petrobrás, como prestador de serviços.

As crianças:

Anderson conta com detalhes como assassinou as crianças. “Matamos as crianças afogadas. Elas sequer reagiram, pois me conheciam. Já tinha ido várias vezes à casa de Ediane, não sei precisar quantas, só posso afirmar que foram muitas”.
“As crianças perguntaram ‘onde a mãe tinha ido’ e eu respondi que a mãe tinha ido ao hospital e que era para elas dormirem. As coloquei na cama e elas adormeceram. Então eu chamei meu parceiro e as afogamos num tonel ao lado da casa”.
Anderson era amigo de Ediane, de quem gozava da confiança. Quando chegou ao sítio foi recebido normalmente pela vítima, pois freqüentava a casa dela há pelo menos três anos.
“Quando ela foi saindo do banheiro, perguntou o que estava acontecendo. Eu dei um tiro e ela caiu, não teve tempo para se defender. Com as demais, tudo aconteceu muito rápido. Leide foi morta com uma faca. Eu a segurava e meu parceiro a furava”.
“Passei a usar a faca porque não sabia usar a arma. No segundo tiro ela bateu no meu peito, aí eu joguei lá e usamos a faca. As duas primeiras foi um tiro só, arrisquei”.
Neste momento, o assassino não falou com segurança, inclusive gaguejando e não sabendo explicar como uma pessoa que não usa arma de fogo acerta dois tiros certeiros.
“As armas utilizadas no crime foram jogadas no rio (revólver e faca) e os celulares eram dois, de Ediane e Leide”. No entanto, ele omitiu o enxadete localizado pela polícia e o corpo de bombeiros no Rio Almada, que passa nos fundos do sítio.

As ameaças:
Anderson disse que “várias vezes passou pela cabeça que este crime podia ser descoberto, mesmo durante o crime, ainda assim terminei porque precisava do emprego, sem falar que Américo nos ameaçou o tempo todo”.
“Falou que se abrisse a boca, ele ia matar a gente e fugir. Durante todo o tempo em que cometia o crime falamos com Américo por telefone”. Enquanto prestava depoimento à policia, Américo fez diversas ligações para o celular de Anderson.
O fato foi presenciado por delegados, agentes de polícia e escrivães. Em todas elas, queria saber por que os rapazes estavam na delegacia de Itabuna e não em Itajuípe.
“Tenho conhecimento de que a polícia de Itajuípe o chamou e ele disse que tinha mudado o depoimento para sexta-feira, 9. O mandante achou que o crime não fosse descoberto”.
“Quando ele descobrir, com certeza vai fugir. Tem um helicóptero na Petrobrás à disposição dele. Tenho certeza que antes de fugir vai tentar algo contra mim e meu parceiro. A polícia foi mais rápida e o prendeu.
“Na terça, quando todo mundo estava na porta do sítio, o mandante me encontrou na estrada, perguntou se eu estava precisando de dinheiro e pediu pelo amor de Deus para não envolver o nome dele e dizer que estava viajando. Pediu ainda para eu pegar o telefone do delegado de Itajuípe, que ia tentar um contato para amenizar”.
“Quando a imprensa começou a divulgar o caso entrei em pânico, me senti acuado, tive vontade de voltar atrás e deixar tudo no lugar. Meu plano de vida era diferente. Queria terminar minha faculdade, trabalhar. Nunca me imaginei numa situação desta”.
Ironicamente, quem levou a polícia até os corpos foi a mãe de Anderson. “Minha mãe era muito amiga de Ediane, que estava sumida desde domingo. Toda vez que ligava o celular só dava caixa postal, então fomos todos lá”.
“Minha mãe foi quem chamou a polícia para arrombar a porta. Eu ficava nos cantos, não acreditava que tinha feito aquilo, deu vontade de dizer logo que fui eu”. Mesmo alegando arrependimento, voltou para pegar os móveis e negociava com o mandante.(Fonte: Jornal da região)

Caso do Orlando:

Na tarde desta quinta-feira (08) uma professora da zona rural de Lajedo do Tabocal da localidade da Baixa Grande da Santana de nome Viviane Silva segundo informações preliminares foi abordada por um elemento e que teria reagido ao um suposto assalto sendo morta a golpe de faca. O elemento fugiu do local. Outra versão é que a professora se deparou com o elemento e assustada gritou, mas o bandido com medo se ser reconhecido a degolou.

O homicida foi preso horas depois por prepostos da 93 CIPM e encaminhados para a delegacia do município.
Segundo as informações da policia o elemento identificado por Orlando Silva dos Santos 19 anos, relatou que matou a professora, pois está o havia acusado de roubar um celular de sua propriedade. Ao indaga-la, segundo ele, esta lhe teria ofendido. Alguns dias depois nesta data fatídica tomado por um acesso de raiva, o elemento executar a professora. A policia agora segue com as investigações para desvendar o verdadeiro motivo do crime.(Fonte: Itiruçu notícias)

 

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