Jerônimo diz que, ”se não for em janeiro, em fevereiro não é coisa delicada”, sobre distrato com a ViaBahia

Jerômimo durante coletiva de imprensa. Foto: Marcos Frahm

Ao entregar obras no município de Nova Itarana, no Vale do Jiquiriçá, neste sábado (07) o governador da Bahia foi questionado sobre a sua recente declaração pública de que a Concessionária ViaBahia deverá permanecer como empresa responsável pela gestão das BRs 116 e 324 por mais tempo, mesmo depois da aprovação do distrato entre a concessionária e o Governo Federal pela diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), cujo encerramento ocorreria em 31 de dezembro, conforme foi anunciado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, em setembro deste ano, quando o ex-governador revelou que a ViaBahia deixará a concessão.

Jerônimo, que esteve em Brasília no último dia (28) para tratar do assunto com o relator do processo no Tribunal de Contas da União (TCU), Antônio Anastasia, disse que não tem o domínio sobre o contrato, mas que acompanha atentamente o processo e que, se o encerramento das atividades da concessionária não acontecer em janeiro, pode ocorrer em fevereiro. ”Foi feita uma concessão para dois trechos importantes de estradas na Bahia, a 324 e a 116. O ministro Renan correu bem, mas tem um processo que é desgastante, você desfazer o contrato. Não havia acabado o contrato da ViaBahia. Chamou-se, pra que pudesse, até dia 31 de dezembro, se desfazer o contrato de concessão, o DNIT assumiria, ou assumirá, nesse período, até se concluir um projeto e abrir uma nova licitação para que uma empresa nova possa concorrer a fazer as obras e a gestão dos dois trechos. Estive sim, com Anastasia, fazendo pedido e ele havia recebido na véspera o projeto. O TCU entra de recesso agora, um mês a mais, um mês a menos, não tenho domínio sobre esse contrato, não é do estado, é da união, mas tenho acompanhado o esforço de Rui Costa, de Renan, Lula sabe disso, mas também o TCU tá cuidado disso e espero que, se não der para janeiro, fevereiro, isso não é uma coisa delicada”, explicou o chefe do Executivo estadual.

O governador ressaltou que o processo licitatório para o ingresso de uma nova empresa é demorado e prometeu se empenhar para não deixar a BR-324 com dificuldades. ‘’É estrada federal, vou pedir permissão ao meu TCE, a  PGE, o que for preciso, pra que eu possa ajudar. Qualquer acidente trava a entrada de Salvador. Tô com paciência porque eu sei que as coisas estão indo bem’’. *Blog do Marcos Frahm

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