Após anos de reclamações, protestos e insatisfação generalizada, a ViaBahia está com os dias contados à frente da administração da BR-116 em Vitória da Conquista e região. A concessionária deve deixar a operação da rodovia até o dia 15 de maio, após sucessivos descumprimentos de contrato, incluindo atrasos em obras, manutenção precária e falta de investimentos. O anúncio, que a princípio foi comemorado por muitos, agora começa a preocupar.
Isso porque, com a saída da ViaBahia, quem assume a rodovia é o próprio DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), órgão federal que já anunciou mudanças que prometem pesar — e muito — no bolso do cidadão.
Entre as medidas já confirmadas está a instalação de mais sete praças de pedágio ao longo do trecho que passa por Vitória da Conquista e região. E não para por aí: o valor cobrado será o dobro do que era pago à ViaBahia.
A notícia tem gerado revolta e frustração. Muitos usuários da BR-116, que antes reclamavam dos serviços da antiga concessionária, agora se veem diante de um cenário ainda mais difícil: mais pontos de cobrança e valores elevados, sem qualquer garantia imediata de melhorias estruturais.
“Fizeram de tudo para tirar a ViaBahia, agora vão chorar. Pelo menos antes era um valor só e poucos pedágios. Agora são sete cobranças e em dobro”, reclamou um motorista que trafega diariamente pela rodovia.
Enquanto isso, o DNIT alega que as novas cobranças são necessárias para garantir obras de duplicação, manutenção e modernização da BR-116. No entanto, sem prazos claros e com um histórico de lentidão nos investimentos públicos, a população teme pagar caro por um serviço que pode demorar a chegar.
O que mais chama atenção que para ir voltar para Salvador agora será um custo de apenas 180.