PERIGO NA URBIS VI: Acordo para instalar semáforo no Anel Viário trava na burocracia do DNIT e revolta moradores

A pressa dos carros e carretas que cruzam o Anel Viário de Vitória da Conquista só perde para a lentidão da burocracia do DNIT. O trecho na altura da Urbis VI, que se tornou um ponto vital do trânsito urbano, continua sendo uma armadilha diária para motoristas e pedestres, com um longo histórico de acidentes.

A solução, que parecia próxima, agora está parada. No semestre passado, um acordo entre a Prefeitura, o Governo do Estado e o DNIT selou o compromisso de instalar um conjunto de semáforos no perigoso cruzamento que liga a Avenida Juracy Magalhães à BA-262. O projeto foi elaborado, os desenhos técnicos foram enviados, mas a obra não sai do papel.

O processo travou na superintendência do DNIT, que até hoje não emitiu a autorização final para que o município possa ocupar o espaço e iniciar a instalação dos equipamentos.

Enquanto a papelada circula lentamente de mesa em mesa em algum escritório, a vida real pulsa de forma perigosa no local.

Moradores e condutores que precisam passar pelo trecho todos os dias reclamam da demora, e com razão. Cada dia sem a intervenção prometida é mais um dia em que o tráfego pesado e a alta velocidade colocam vidas em risco.

Especialistas em trânsito alertam que o semáforo é uma solução emergencial e crucial para organizar o fluxo e reduzir o risco imediato. No entanto, eles lembram que a medida precisa vir acompanhada de outras ações, como fiscalização eletrônica de velocidade e sinalização reforçada.

A pergunta que a população não para de fazer é: até quando a burocracia será mais importante que a segurança? Enquanto a solução não vem, os conquistenses continuam parados no sinal vermelho do perigo.