Comércio de Conquista precisa resgatar o bom atendimento ao cliente

Em Vitória da Conquista, o que deveria ser regra no comércio tem virado exceção: o bom atendimento. Não é difícil encontrar relatos de consumidores que entram em estabelecimentos — seja no centro da cidade, em supermercados, padarias ou lojas de bairro  e se deparam com funcionários despreparados, apáticos ou simplesmente sem a mínima cordialidade.

O que falta hoje, em muitos casos, não é estrutura ou variedade de produtos, mas sim a atenção no trato com o cliente. Antigamente, o comércio conquistense se destacava por aquele “bom dia”, o “boa tarde”, ou até mesmo o gesto simples de acompanhar o consumidor até a prateleira certa. Atitudes pequenas, mas que fazem toda a diferença na experiência de compra.

Um exemplo ilustra bem a realidade: em certa ocasião, ao perguntar sobre um produto, o cliente ouviu do funcionário apenas um “tá lá no fundo”, acompanhado de um gesto com o dedo. O correto seria conduzir a pessoa até o local, mostrando interesse e disposição em atender.

Outro ponto que não pode passar despercebido é o esforço dos próprios patrões. Muitos deles administram redes de lojas grandes, enfrentam dificuldade para fechar as contas no fim do mês e precisam rebolar para pagar salários em dia. Ainda assim, o que se vê em parte da juventude contratada é falta de compromisso. Querem o emprego, mas não querem o trabalho.

A solução não está apenas em contratar, mas em treinar. O gerente precisa assumir seu papel de orientar, capacitar e acompanhar. O bom atendimento não é luxo, é necessidade. É ele que fideliza clientes, fortalece a marca e garante o crescimento do comércio.

Comércio forte não é só aquele que vende muito, mas aquele que conquista pela forma de atender.

E você, leitor: conhece algum estabelecimento em Conquista que precisa melhorar no atendimento? Marque aqui nos comentários para que o proprietário tenha ciência. Muitas vezes não é ele quem deixa a desejar, mas sim o colaborador que não veste a camisa do trabalho.