Principal suspeito segue investigado, mas um dos laudos periciais foi inconclusivo; Departamentos de Homicídios e de Inteligência de Salvador entram no caso.
Um mês após os corpos de três mulheres serem encontrados em uma praia de Ilhéus, a Polícia Civil da Bahia solicitou à Justiça a prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito. O pedido, feito nesta terça-feira (16), visa permitir a realização de novas diligências e a espera por laudos complementares que são cruciais para o caso.
Para acelerar as apurações do triplo homicídio, a investigação ganhou o reforço de peso dos Departamentos de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e de Inteligência Policial (DIP), ambos de Salvador. Em uma reunião na segunda-feira (15), o delegado-geral André Viana e gestores dos departamentos traçaram estratégias integradas para solucionar o crime. O Laboratório de Inteligência Cibernética (Ciberlab) também está atuando nas análises.
O principal suspeito, um homem que já está preso por tráfico de drogas e pelo homicídio de seu companheiro, Lucas dos Santos Nascimento, continua no foco da investigação pelas mortes de Maria Helena do Nascimento Bastos, Mariana Bastos da Silva e Alexsandra Oliveira Suzart.
No entanto, a investigação encontrou um obstáculo. Segundo a Polícia Civil, um dos laudos periciais mais importantes foi inconclusivo, pois o material coletado não forneceu dados suficientes para confirmar ou excluir a participação do suspeito no crime. Apesar disso, a confissão inicial do investigado e outros elementos continuam sendo analisados enquanto novas perícias são realizadas.
Outros detalhes do caso estão sendo mantidos em sigilo para não atrapalhar o andamento das investigações. A polícia reforça que a população pode colaborar de forma anônima através do Disque Denúncia da SSP, pelo número 181.
Fonte: Ascom-PCBA
