JEQUIÉ PEDE SOCORRO: Cidade mais violenta do Brasil vive guerra de facções e assiste prefeito Zé Cocá fazer festas enquanto corpos se acumulam

Com uma taxa de 88,8 mortes por 100 mil habitantes e dezenas de assassinatos só este ano, a população se pergunta por que o prefeito não age com a urgência que uma guerra declarada exige, como pedir ajuda da Força Nacional.

Enquanto a grande mídia parece desviar o olhar e a prefeitura se ocupa com eventos, os números e os corpos empilhados em Jequié gritam uma verdade incontestável: a cidade vive uma guerra civil não declarada.

Apontada como a cidade mais violenta do Brasil em 2023, Jequié assiste a uma escalada de terror, com o tráfico dominando territórios e a população vivendo sob a lei do medo.

Só nesta semana, o banho de sangue continuou. Como noticiado pelo Blog do Léo Santos, em menos de 24 horas, entre a noite de quarta (08) e a manhã de quinta (09), mais duas vidas foram ceifadas: o jovem Samuel dos Santos Souza, de 17 anos, foi executado no bairro Mandacaru, e um comerciante foi morto a tiros no KM 04.

Essas mortes se somam a uma estatística assustadora. A “Operação Castelo de Cartas”, da Polícia Civil, atribuiu a apenas uma facção a autoria de pelo menos 19 homicídios este ano. Some isso a um único fim de semana em janeiro, que registrou oito assassinatos em poucas horas, e aos incontáveis outros casos que mancham de sangue as ruas da cidade.

Em meio às diversas mortes já registradas em 2025, tudo indica que o ano seguirá o mesmo caminho trágico do anterior, mantendo Jequié em um patamar de violência de zona de guerra.

Onde está o Prefeito?

Enquanto a cidade chora seus mortos, a pergunta que a população faz é: onde está a liderança do poder executivo municipal? A crítica que corre pelas ruas é que a gestão do prefeito Zé Cocá parece mais preocupada com a realização de festas e eventos do que em tratar a segurança pública como a emergência que ela é.

Diante de uma cidade sitiada pela guerra de facções, por que o prefeito ainda não tomou uma atitude drástica? Por que não solicitou formalmente ao governo estadual e federal uma intervenção, como a ajuda da Força Nacional de Segurança? A omissão soa como um descaso para uma população que não aguenta mais contar seus mortos.

A questão alarmante que fica é: quantos mais precisarão morrer? Quantas famílias mais serão destruídas para que a crise em Jequié seja tratada com a urgência de uma guerra? A “Cidade Sol” não pode continuar vivendo sob a sombra da morte.