
A cidade do Rio de Janeiro viveu mais um dia de terror e caos nesta terça-feira. Uma megaoperação das forças de segurança nos Complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte, transformou a região em um verdadeiro campo de batalha, com imagens e sons que remetem a zonas de conflito internacionais. A comparação, que circula intensamente nas redes sociais, é inevitável: “Parece a Faixa de Gaza, mas é o Rio de Janeiro”.
Vídeos gravados por moradores e por quem passava pela região são assustadores. Múltiplas colunas de fumaça preta subindo das comunidades pintam um cenário desolador, indicando barricadas incendiadas e a intensidade do confronto. Em outro registro, o áudio de uma “chuva de tiros” incessante revela a violência da troca de fogo entre policiais e criminosos, que durou horas e impôs pânico a milhares de famílias.
O saldo da operação é trágico e confirma a dimensão da guerra enfrentada. Até o momento, as autoridades confirmam:
• 22 mortos, sendo que dois deles eram policiais militares que perderam a vida em combate.
• 9 policiais baleados durante a ação.
• 81 suspeitos presos.
• 42 fuzis apreendidos, um verdadeiro arsenal que evidencia o poder de fogo das facções criminosas.
A situação no Rio de Janeiro expõe uma realidade brutal, onde confrontos de alta intensidade se tornaram parte da rotina de muitas comunidades. O dia de hoje entra para a longa e triste estatística da violência na cidade, deixando um rastro de luto e a certeza de que a paz, para o carioca, é um sonho cada vez mais distante.




