
Vitória da Conquista viveu um daqueles momentos que misturam solenidade, desconforto e um toque de comédia involuntária durante a entrega do Título de Cidadão Conquistense, realizada no Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima.
O evento, que deveria ser marcado por homenagens e celebração, acabou chamando atenção mesmo foi pela superlotação e pela dificuldade de acesso especialmente para quem precisou tentar entrar.
Com capacidade para apenas 300 pessoas, o Centro de Cultura rapidamente atingiu o limite máximo. Resultado: amigos dos homenageados, autoridades, imprensa e até curiosos ficaram do lado de fora, de “orelhas em pé”, tentando acompanhar alguma coisa.
E foi aí que surgiu a figura que virou comentário nos bastidores: o Capitão Nascimento da noite, posicionado na entrada, garantindo que ninguém subisse. Se pudesse, chamava até o BOPE para reforçar.
Equipe de TV? Barrada. Rádio? Barrada. Blogs da cidade? Também não.
Segundo testemunhas, só faltou mandar gritar: Ninguém sobe! Missão dada é missão cumprida!”
A situação levantou questionamentos sobre a comunicação ou a falta dela , entre a Câmara de Vereadores e a Direção do Centro de Cultura. A decisão de manter o evento em um espaço tão limitado, mesmo sabendo do grande público, deixou todo mundo com aquela pulga atrás da orelha.
Para completar o enredo, segundo o já famoso “boca miúda, da cidade, teve até vereadora barrada na entrada. Se até quem manda não entrou, imagine o resto
O evento aconteceu na última quinta-feira, e até agora, mesmo com a indignação de quem ficou do lado de fora, nenhuma nota oficial de esclarecimento foi divulgada. A imprensa que, vale lembrar, é tratada como terceira maior autoridade também não recebeu qualquer justificativa.
Seguimos aguardando um posicionamento formal tanto da Direção do Centro de Cultura quanto da Câmara de Vereadores, para esclarecer os fatos e explicar como uma solenidade tão importante terminou virando um episódio digno de roteiro cinematográfico.




