
Uma suposta campanha publicitária atribuída à atriz Fernanda Torres, conhecida por seu posicionamento político alinhado à esquerda e declarações públicas em apoio ao PT, acabou gerando forte reação negativa e um prejuízo considerado expressivo à marca Havaianas. O material, que circulou amplamente nas redes sociais, foi interpretado por eleitores e lideranças da direita como uma ação indireta contra o campo conservador, com conotação eleitoral projetada para 2026.
A repercussão foi imediata e intensa. Consumidores passaram a defender o boicote à marca, movimento que ganhou força após manifestações públicas de parlamentares da direita, entre eles o deputado federal Nikolas Ferreira e outros representantes conservadores, que criticaram duramente a politização de uma empresa historicamente popular e apartidária.
Segundo avaliações de mercado e repercussão entre lojistas e consumidores, a ação não apenas atingiu a imagem da Havaianas como também provocou um prejuízo financeiro muito grande, refletido na queda de vendas em diversos pontos do país. O episódio passou a ser citado como um caso clássico de campanha que “saiu pela culatra”, onde o engajamento político acabou afastando parte significativa do público consumidor.
Enquanto a Havaianas enfrenta desgaste e retração, marcas concorrentes como a Ipanema registram aumento expressivo nas vendas, beneficiadas pela migração de consumidores que optaram por produtos desvinculados de posicionamentos ideológicos.
Até o momento, a Havaianas não divulgou oficialmente números sobre o impacto financeiro, mas o movimento nas redes sociais, somado ao comportamento do mercado, indica que o prejuízo foi significativo. O caso reforça o alerta para empresas que se envolvem, direta ou indiretamente, em disputas políticas em um país marcado por forte polarização.
Por Léo Santos




