Uma reportagem do programa “El Editorial”, da Argentina, trouxe à tona uma informação explosiva que pode escalar ainda mais as tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela. Segundo o programa, um relatório da inteligência americana teria autorizado o então presidente Donald Trump a matar o ditador venezuelano Nicolás Maduro.
De acordo com o jornalista Alfredo Leuco, apresentador do programa, o suposto relatório classifica Maduro e outros líderes do regime chavista como “alvos militares legítimos”, colocando-os no mesmo patamar de terroristas como Osama Bin Laden e o narcotraficante Pablo Escobar.
A justificativa para essa medida extrema, conforme apontado pelo senador americano Marco Rubio e detalhado na reportagem, seriam os supostos vínculos do governo venezuelano com grupos terroristas e o narcotráfico. A informação surge no momento em que os EUA anunciam a intensificação de operações contra o narcoterrorismo na América Latina.
Se confirmada, a existência de tal diretriz representa uma criminalização total do regime venezuelano aos olhos dos EUA, abrindo caminho para ações muito mais agressivas e elevando o risco de um conflito aberto.
Na Venezuela, que já vive uma crise humanitária, política e econômica prolongada, a notícia agrava a instabilidade. O governo chavista, que frequentemente denuncia tentativas de desestabilização por potências estrangeiras, vê a situação como mais uma prova de uma ameaça externa iminente.
