
O clima é de agonia e incerteza para os funcionários terceirizados que prestam serviço no Conjunto Penal Nilton Gonçalves, em Vitória da Conquista. Eles estão enfrentando um atraso de praticamente dois meses no pagamento de salários e benefícios, uma situação que já se tornou insustentável.
Com contas de água, luz e cartão de crédito vencidas, o desespero bate à porta de muitas famílias. A situação se torna ainda mais revoltante às vésperas do Dia do Servidor Público, comemorado amanhã.
Enquanto os servidores concursados já receberam seus vencimentos, os trabalhadores terceirizados, que cumprem suas funções diariamente, seguem sem qualquer previsão de pagamento.
O problema é ainda mais profundo para alguns. Um funcionário que saiu de férias e já retornou ao trabalho se encontra em uma situação inacreditável: não recebeu o pagamento das férias, nem o salário, nem o vale-transporte e nem o vale-alimentação. Está completamente desamparado.
Enquanto isso, a resposta da empresa aos trabalhadores é que já passou toda a documentação para a Seap (Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização). É o conhecido jogo de empurra, onde o governo repassa o dinheiro para a empresa terceirizada, mas o valor não chega a quem realmente importa: o trabalhador.
A corda, como sempre, arrebenta do lado mais fraco. Esses pais e mães de família, que tanto se dedicam em um ambiente de trabalho complexo, pedem apenas o que é seu por direito. Eles esperam que o caso ganhe a atenção necessária para que uma solução seja tomada imediatamente, antes que o prejuízo se torne ainda maior.
O espaço do Blog do Léo Santos está aberto para os esclarecimentos da empresa responsável e da SEAP.




