
Nos corredores do Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), um sentimento vem ganhando força entre os trabalhadores: indignação.
Profissionais da saúde relatam que, mais uma vez, os salários não foram pagos dentro do prazo. Segundo denúncias enviadas ao Blog do Léo Santos, os atrasos se tornaram uma rotina dolorosa.
De acordo com os relatos, não há um mês sequer em que a Fundação José Silveira, responsável pela gestão, não atrase os pagamentos.
Enquanto isso, a situação se transforma em um jogo de empurra.
A situação vai além do simples atraso financeiro, ela atinge a dignidade. Os profissionais relatam que, enquanto as contas não fecham, as cobranças internas aumentam.
Trabalhadores que lidam diariamente com o sofrimento humano carregam, além da pressão do serviço, o medo de não conseguir arcar com suas próprias contas.
O que muitos não enxergam é que o atraso salarial não impacta apenas o trabalhador . Ele afeta todo o sistema. Um profissional exausto, preocupado e emocionalmente abalado tem sua capacidade de atuação reduzida. E isso coloca em risco o atendimento prestado à população.
Esses profissionais não pedem privilégios. Pedem o básico. Pedem respeito e o salário em dia.
O espaço está aberto para a Fundação José Silveira e para o Governo do Estado esclarecerem a situação e apresentarem uma solução definitiva para os trabalhadores.




