A empolgação gerada pela vitória sobre Senegal no último sábado durou pouco. Nesta terça-feira (18), a Seleção Brasileira voltou a campo em Lille, na França, e não passou de um empate em 1 a 1 contra a Tunísia. O resultado serve como um choque de realidade para o time comandado por Carlo Ancelotti, expondo desafios que precisam ser corrigidos antes da Copa do Mundo de 2026.
O Brasil teve a chance de ouro para sair com a vitória nos minutos finais, mas Lucas Paquetá desperdiçou uma cobrança de pênalti, frustrando a torcida e selando o placar igual.
A partida expôs as dificuldades do esquema 4-2-4 diante de uma defesa bem postada. A Tunísia abriu o placar aos 22 minutos com Mastouri, aproveitando um erro defensivo do lateral Wesley. O empate brasileiro veio ainda no primeiro tempo, aos 43, com o garoto Estêvão. O jovem atacante, inclusive, foi o único destaque individual positivo, mostrando movimentação e personalidade.
No segundo tempo, as substituições de Ancelotti não surtiram o efeito desejado. A entrada de Paquetá e Fabinho não melhorou a criação, e o time sofreu para furar o bloqueio africano.
O empate encerra o calendário da Seleção em 2025 deixando algumas certezas e muitas dúvidas. Se o ataque tem talento de sobra com Estêvão, o sistema defensivo, especialmente as laterais, continua sendo o calcanhar de Aquiles.
Agora, Ancelotti só reencontra o grupo em março de 2026, para dois testes de fogo nos Estados Unidos: amistosos contra as poderosas França e Croácia. Serão os últimos ajustes antes da convocação final para o Mundial.
