Nas redes sociais e grupos de WhatsApp, conquistenses estão revivendo memórias afetivas após a circulação de um cartaz do Grupo Barreto, famoso nos anos 80, que despertou lembranças de comércios, pontos de encontro e personagens que marcaram a história da cidade. A onda nostálgica viralizou e trouxe de volta expressões e ambientes eternizados na voz de comunicadores como J. Menezes, Velho Boquinha, Maciel e tantos outros radialistas que deram vida ao rádio conquistense.
Em tom bem-humorado, um texto que tem circulado nos grupos descreve o tourpor uma Conquista que não existe mais: café na Padaria Vitória fechada; merenda no Lindoya fechado; jornal na Cairo Center fechada; sorvete na Gato Preto fechada. A lista segue lembrando lugares icônicos como Farmácia Macário, Farmácia Lia, Churrascaria Mongoió, Armarinho Araci, Loja Guanabara, Os Gonçalves, Álvaro Jóias, as 11 lojas do Superlar, o Supermercado Jequié de Luizão, o Laboratório Chagas, a lendária Shock Vídeo, o tradicional quibe do Barão Bar, além do Taquara, Varandá, Bilau, Mocofaia, e inúmeras referências da vida noturna daquela época.
O texto também resgata figuras folclóricas e pontos culturais como o auditório da Rádio Clube, o mini zoológico da Praça das Borboletas, os cinemas Madrigal e Glória, as casas noturnas Carrasco, Xangô, Candelabro, e até personagens populares como Cabeção,sempre visto na alameda, e o famoso pedido uma esmolinha por amor de Deus.
O humor segue até o fim, quando o autor brinca que, sem fichas para usar o orelhão e avisar a família, a única opção é um show no Clube Social se Zé Rocha não barrar.
Toda essa repercussão mostra o quanto Vitória da Conquista tem um passado rico, cheio de histórias, sons, cheiros e encontros que formaram gerações.
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Memória boa a gente espalha e guarda com carinho.
