Número de mulheres que adotam o sobrenome do marido no casamento na Bahia cai 90%

O número de mulheres que passaram a incluir o sobrenome do marido no casamento na Bahia caiu mais de 90% passados 20 anos desde a publicação do Código Civil de 2002. A informação foi divulgada pela Associação dos Registradores Civis das Pessoas Naturais do Estado da Bahia (Arpen-BA).

De acordo com a Arpen-BA, a escolha preferencial dos futuros casais tem sido pela manutenção dos sobrenomes de família, que hoje representam 92% das opções no momento da habilitação para o casamento.

Em 2002, época em que o atual Código Civil foi publicado, o percentual de mulheres que adotavam o sobrenome do marido no casamento representava 64,7% dos matrimônios. A partir de então iniciou-se uma queda desta opção.

Na primeira “década” desta mudança – 2002 a 2010 -, a média de mulheres que optavam por acrescer o sobrenome do marido passou a representar 58%. Já entre 2011 e 2020, este percentual passou a ser de 15,29%.

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