Suspeito de participar de chacina com nove mortes na Bahia morre em confronto com policiais

O homem considerado o último suspeito de participar da chacina que deixou nove pessoas mortas na cidade de Mata de São João morreu após um confronto com policiais militares, no final da noite de terça-feira (05), durante tentativa de fuga para a cidade de Dias D’Ávila. Sete vítimas foram carbonizadas.

Antes dele, dois homens (entre eles o mandante, que também foi executo) morreram em confronto com policiais militares, no dia 29 de agosto, e um foi preso. Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), Thiago de Jesus Santos, conhecido como “Bebeu”, de 28 anos, tinha mandados de prisão e passagem pela polícia. Ele era procurado e tentou fugir de Mata de São João.

Próximo da cidade de Dias D’Ávila, o Thiago de Jesus Santos e um comparsa foram flagrados pelas equipes da 53ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Mata de São João) e da Rondesp RMS, em um veículo.

 

De acordo com a SSP-BA, o comparsa desceu do carro e se entregou. Já “Bebeu”, teria atirado contra os policiais e corrido para uma região com matagal. O foragido foi baleado, chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

O órgão de segurança pública informou que com ele foram apreendidos um revólver calibre 38, munições, 11 porções de maconha e 10 pinos de cocaína. A Polícia Civil da Bahia afirmou na semana passada, que a chacina foi motivada por ciúmes e tinha inicialmente apenas uma pessoa como alvo.

O crime ocorreu no dia 28 de agosto e, horas depois, um suspeito de envolvimento com a ação criminosa foi preso. O homem que a polícia aponta como mandante do crime foi morto em confronto com a polícia junto com outro suspeito um dia depois.

De acordo com a delegada Christiane Inocência Coelho, diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), os quatro autores do crime fazem parte de uma facção criminosa — embora a delegada não tenha informado qual seria a organização.

Ela afirmou, também, que não é possível divulgar os nomes das vítimas porque os corpos foram carbonizados e aguarda o resultado dos exames.

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