Nova fase de “Operação Shark” é deflagrada contra lideranças de facção criminosa

Operação conjunta do Ministério Público da Bahia, PRF e Polícia Militar visa desarticular o PCC e combater lavagem de capitais
Publicado em 13/09/2023 09h36Atualizado em 13/09/2023 09h52
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Uma nova fase da “Operação Shark” foi deflagrada nesta segunda-feira, dia 12, no estado da Bahia, com o objetivo de desarticular lideranças da facção criminosa conhecida como PCC (Primeiro Comando da Capital) e combater o crime de lavagem de capitais. A ação foi realizada em parceria entre o Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e às Organizações Criminosas (Gaeco), o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar da Bahia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e realizada em parceria com o Ministério Público de São Paulo. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão na Bahia na cidade de Planalto, na região de Vitória da Conquista,

A “Operação Shark”, que teve sua primeira etapa concluída em setembro de 2020, teve início a partir de investigações conduzidas com o cruzamento de múltiplos dados, mirando integrantes dos principais escalões da organização criminosa. As provas colhidas revelaram que a cúpula do PCC comanda uma sistemática que movimenta mais de R$ 100 milhões anualmente, quantia decorrente, primordialmente, do tráfico de drogas e da arrecadação de valores de seus integrantes, tudo com rigoroso controle em planilhas.

O trabalho desenvolvido por oito promotores de Justiça levou ao oferecimento de denúncia. Um dos alvos da operação foi preso em julho deste ano, durante diligências realizadas em Pernambuco. O homem estava em um resort de luxo e, segundo o apurado, ocupa uma das mais altas posições nos escalões da facção, ficando a cargo de gerenciar parte do tráfico de drogas do exterior para o Brasil. Além disso, ele também atuava em esquemas para lavagem de dinheiro. Com o denunciado, as autoridades apreenderam documentos de identificação falsos, cartões de crédito e celulares.

A “Operação Shark” continua em andamento, com as autoridades determinadas a desmantelar ainda mais as estruturas da facção criminosa e combater suas atividades ilícitas, que prejudicam a sociedade e a segurança pública.

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