De como Lucas Batista e um exército de servidores dedicados salvam a Lagoa das Bateias do monstro do desprezo

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Nas Terras Altas da Escócia habita uma lenda: no Lago Ness moraria um monstro, chamado pelos moradores de Nessie. O monstro do Lago Ness está na literatura mundial e nas fantasias dos turistas. Mas, não esqueçamos de que é um monstro.

Em Vitória da Conquista existe a Lagoa das Bateias e há quem fale da existência de um ou mais monstros como Nessie entre as tabuas que esconderam o espelho de água por anos a fio.

Mas, se há monstros nas Bateias, estão sendo vencidos por um guerreiro com nome de santo. Um preto insistente. Às vezes maltratado. Outras vezes rebelde. Mas, resiliente. Escolheu como prioridade de seus dias limpar a lagoa, com o auxílio valoroso de uma equipe formada por guerreiros como ele.

A missão incansável dele e do seu exército é trazer o espelho de água da lagoa de volta. Espelho que mostra a beleza de um espaço público que andou renegado e está achando de novo o seu brilho na valentia de Lucas Batista, aquele mesmo cara das pontes de ferro que passaram a propiciar acessos onde, antes, havia apenas dificuldade, lama ou queda.

Há um lago e um monstro que se entrelaçam lá na Europa, e aqui, uma lagoa é salva do desprezo por um preto ousado que – decerto que cumprindo uma obrigação de servidor, mas com a abnegação de um vocacionado -, absolve o lugar da morte quase certa. É como se Lucas Batistas e seus 30 de Esparta estejam salvando a lagoa e tudo que a habita. Até monstros, que seja.

Claro que Lucas não estaria lá se ele não fosse parte do governo liderado pela prefeita Sheila Lemos, quem lhe deu a missão que ele desempenha com esmero admirável. O trabalho de Lucas na Lagoa das Bateias é, em si, sem dúvida, uma ação da administração e uma prioridade assumida antes pela prefeita, mas é improvável que outro cuidasse da missão como ele o faz.

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