
Quase 6.000 armas pertencentes a CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) foram alvo de roubo, furto ou extravio e tiveram os desvios notificados pelos proprietários ao Exército, responsável pela fiscalização do grupo de 2018 a 2023.
Neste último ano, já sob gestão Lula (PT), foram 1.259 notificações. Isso significa um aumento de 68% em relação aos 750 desvios informados em 2018, ano que antecedeu a chegada de Jair Bolsonaro (PL) ao Palácio do Planalto e a implantação de sua política armamentista.
Para especialistas ouvidos pela reportagem, os dados evidenciam que o crescimento do número de armas nas mãos dos CACs tem contribuído diretamente para o aumento de ocorrências de roubo, furto e extravio de armamentos, alimentando, consequentemente, o comércio ilegal.
A 1ª Região Militar, abrangendo os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, e a 3ª Região Militar, que engloba o Rio Grande do Sul, registram as maiores quantidades de armas desviadas. Essas unidades da federação também se destacam entre aquelas com as maiores concentrações de armas.
O Exército não fornece dados por estado, mas por Região Militar. As informações foram obtidas e organizadas pelo Instituto Sou da Paz.
Já os maiores aumentos proporcionais de armas desviadas ocorreram em regiões que historicamente não tinham tradição em tiro esportivo e caça, mas que experimentaram um rápido crescimento como a 12ª Região Militar, que compreende os estados de Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima.
O Exército foi procurado para comentar os dados, mas não respondeu até a publicação deste texto.











Nesta quinta-feira (23), a comitiva do programa Suas na Comunidade chega ao Povoado do Choça, com a oferta de serviços do Sistema Único de Assistência Social (Suas), habitação e das entidades parceiras como a Defensoria Pública da União (DPU) e a Defensoria Pública do Estado (DPE). A ação será realizada a partir das 9h, em frente à Escola Municipal Roberto Kennedy.
Um dos principais líderes de umas das maiores organizações criminosas do País foi preso em flagrante nesta terça-feira (21), em Porto Seguro, durante a ‘Operação Camaleón’, deflagrada pelo Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas do Sul (Gaeco Sul) e pelo Gaeco de Minas Gerais, com apoio da Polícia Militar da Bahia (CPR Extremo Sul) e Polícia Militar mineira. Considerado alvo prioritário em Minas Gerais, o flagranteado possui dois mandados de prisão por tráfico de drogas e associação para o tráfico, além de diversas passagens policiais. Ele é apontado como responsável por liderar as atividades da facção criminosa no Morro das Pedras, em Belo Horizonte (MG), no Vale do Mucuri, em toda a região sul da Bahia, além de exercer grande influência na Rocinha, no estado do Rio de Janeiro. Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão expedido pelo Juízo da 1ª Vara Crime de Porto Seguro, foram encontrados documentos falsos (apresentados aos policiais com o objetivo de ocultar a sua real identidade), drogas e arma de fogo. A prisão decorre de ação de investigação que busca identificar indivíduos de alta periculosidade que se instalaram na região sul e extremo sul da Bahia, com o intuito da prática do tráfico ilícito de entorpecentes e crimes correlatos.
