
Tomar um cafezinho está ficando cada vez mais difícil para as famílias brasileiras. Em todo o país, o preço do café praticamente dobrou em poucos meses, e a previsão dos especialistas é que só haja alívio — se houver — a partir de 2026.
A alta no valor do grão tem sido sentida desde o campo até a xícara. Produtores enfrentam problemas com clima irregular, custos elevados de produção e alta demanda no mercado internacional. O resultado chega no bolso do consumidor, que está pagando bem mais caro pelo café no supermercado.
Em algumas cidades, o pacote de 500g que antes custava R$ 10, hoje é encontrado por até R$ 20. E o cenário é de incerteza: com a produção afetada por secas e dificuldades logísticas, o café virou praticamente um item de luxo na despensa de muitas famílias.
Em Vitória da Conquista, por exemplo, o reflexo da alta já é evidente. “A gente sempre teve o hábito de tomar café com os vizinhos, de manhã e à tarde. Agora, estou economizando até na água do bule”, disse dona Maria, moradora do bairro Patagônia.
Segundo analistas do setor, a baixa só deve acontecer em 2026 — e olhe lá. A expectativa é que, até lá, o mercado encontre estabilidade, mas tudo vai depender do clima, da produção mundial e do comportamento da exportação brasileira.
Enquanto isso, o cafezinho de todo dia vai ficando cada vez mais amargo. E o que era símbolo de acolhimento e rotina simples, agora começa a pesar no orçamento das famílias.




