PANCADA DA CIPE

 

A tecnologia de drones – aeronaves não tripuladas – ajudou equipes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Semiárido, na localização e erradicação de uma plantação com cerca de 40 mil pés de maconha no Povoado de Ilha Grande do Retiro, zona rural da cidade de Xique-xique. Um suspeito de ser responsável pelo cultivo foi conduzido para a Delegacia com uma arma, na quarta-feira (24). O levantamento de inteligência, alinhado com denúncias anônimas de populares sobre a presença de um grupo de traficantes ameaçando moradores ribeirinhos, fez com que os policiais chegassem até o local que fica às margens do Rio São Francisco. “Usamos embarcações e chegamos por volta das 2h da manhã na ilha. Iniciamos as buscas a pé e, no amanhecer do dia, o drone nos ajudou com a localização exata”, contou o comandante da unidade, major Matheus Alcântara.

 




PETÃO 77°DA DE VOADORA NO TRAFICO EM CONQUISTA

Por volta das 13h30 desta sexta-feira (26/05), uma guarnição do PETO da 77ª CIPM, encontrava-se em patrulhamento na Av Integração, em Vitória da Conquista, quando um cidadão informou sobre uma mulher traficando drogas em uma localidade próxima. De imediato a guarnição dirigiu-se até o local indicado, onde visualizou uma mulher, a pé, com as mesmas características informadas, a qual, ao avistar a presença policial, abruptamente, arremessou uma sacola plástica ao solo e tentou evadir-se, mas foi alcançada e contida. Na sacola dispensada foram encontradas diversas porções de substância análoga à crack. Em sua posse foi encontrado um aparelho celular e dinheiro em espécie. Diante dos fatos, a nacional foi conduzida, juntamente com o material apreendido, para o DISEP, onde a ocorrência foi registrada.

Material Apreendido:
877 porções de substância análoga à crack;
01 aparelho celular;
R$ 305,00 em espécie.

 


Nildo Freitas destaca investimentos na Saúde

 

Durante o seu pronunciamento na Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), realizada na manhã desta sexta-feira, 26, o vereador Nildo Freitas (PSC), destacou os investimentos do Governo Municipal na Educação através da reforma de escolas. “Ontem mais duas escolas reformadas foram entregues na Zona Rural: a Escola Municipal Miguel Cândido Gonçalves, no Povoado de Caiçara, e a Escola Municipal Artur Saldanha, no Povoado de Vereda Grande”, contou o parlamentar.

“O que estamos vendo é uma atenção muito especial com a Educação. Um ambiente realmente propício para a Educação das nossas crianças e dos nossos adolescentes”, avaliou Freitas, destacando que mais de 60 escolas já foram reformadas. “Já são 65 escolas entregues completamente reformadas e hoje teremos mais uma entrega no povoado de Barrocas e na semana que vem mais uma escola no Miro Cairo será entregue completamente reformada”, enumerou.

Nildo Freitas apontou que seu mandato também tem a Educação como uma prioridade, apresentando ao Executivo as demandas identificadas. “Nosso mandato também tem dado uma parcela de contribuição. “Na escola Gildásio Cairo, no povoado Pedra Branca, nós cobramos algumas intervenções na escola, inclusive a instalação de um muro, que já foi construído, e outras melhorias também vão vir, inclusive com pátio coberto para dar dignidade aqueles alunos”, revelou o edil, que lembrou que a instalação de uma turma pré-escolar, que já entrou em funcionamento, contou com seu apoio. “Demos a nossa contribuição cobrando”, lembrou.

O vereador ressaltou também que tem se movimentado em busca de garantir a reforma do prédio do CAIC. “Cobramos da prefeita a reforma do CAIC que há muitos e muitos anos não vê uma reforma. O projeto está em andamento. Todas as tratativas com relação à reforma do CAIC que vem prestando um excelente serviço naquela região tendo a comunidade como parceira”, disse. “Esse é o nosso mandato, esse é o nosso trabalho. Foi pra isso que fomos eleitos”, concluiu.

Corpo de homem de 56 anos é encontrado com perfurações de arma de fogo em Caetité

Corpo de homem de 56 anos é encontrado com perfurações de arma de fogo em Caetité Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

Na madrugada desta sexta-feira (26), a 94ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foi informada sobre um homicídio na comunidade de Araticum, zona rural de Caetité, a 100 km de Brumado. No local, foi encontrado e identificado o corpo de Almir Silva Guimarães, de 56 anos. Populares relataram aos policiais que a vítima foi encontrada caída no chão com perfurações feitas por arma de fogo. O local do crime foi isolado até a chegada do Departamento de Polícia Técnica (DPT). O corpo de Almir foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) em Guanambi para ser necropsiado. Ainda não há informações sobre a motivação do crime. A Polícia Civil investiga o caso.



PRF e PMBA apreendem 256 Kg de maconha após interceptar comboio em Formosa do Rio Preto (BA)

 

O veículo que transportava a droga era roubado.

Uma ação conjunta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar da Bahia (PMBA), através da CIPE-CERRADO e do PETO da 86ª CIPM, resultou na prisão de uma quadrilha envolvida no tráfico de drogas na madrugada de hoje (26), em Formosa do Rio Preto, no oeste da Bahia.

Os policiais fiscalizavam na altura do quilômetro 25 da BR-135, quando deram ordem de parada a três veículos que seguiam em comboio.

Durante a abordagem aos veículos, foram feitas as fiscalizações e consultas de praxe de todos os ocupantes.

Após alguns minutos de conversa com o condutor do KIA/Sportage, um homem de 28 anos, ele acabou confessando que transportava maconha, momento em que destruiu o próprio celular.

Foi feita uma vistoria no interior do carro e encontrados os tabletes de maconha escondidos no porta-malas e assoalho do banco traseiro. Ao todo foram apreendidos 256 Kg (duzentos e cinquenta e seis quilos) da droga. Os policiais também descobriram que a camioneta possuía uma ‘queixa’ de roubo, registrada em abril deste ano, na cidade de São Paulo.

Os outros dois automóveis, um RENAULT/Clio e um JEEP/Compass, que realizavam o serviço de batedor para a droga foram apreendidos.

Os policiais seguiram na estrada de terra até encontrarem os carros parados e cinco suspeitos no local. Ao receberem ordem de parada, os envolvidos empreenderam fuga a pé através da vegetação, porém os condutores dos três automóveis foram detidos.

Os quatro presos, entre eles uma mulher de 27 anos, os veículos, a droga e demais objetos apreendidos foram encaminhados para a Polícia Civil.


Operação em Encruzilhada | vinte e cinco pessoas são resgatadas de trabalho escravo em cafezal na Bahia

Fotos: ASCOM | MPT

Vinte e cinco pessoas que trabalhavam em condições análogas à escravidão foram resgatadas esta semana em uma Fazenda de Café em Encruzilhada, no Centro Sul Baiano. O grupo recebeu as verbas rescisórias e retornou nessa quinta-feira (25) para seus municípios de origem, com a garantia do pagamento também do seguro-desemprego especial por três meses. O empregador pagou cerca de R$100 mil de rescisão dos contratos de trabalho, mas ainda está negociando o pagamento de indenizações por danos morais. Desde o início da semana a fiscalização das condições de trabalho está sendo realizada em fazendas por uma equipe que tem a participação do Ministério Público do Trabalho (MPT), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), da Defensoria Pública da União (DPU), da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado, (SJDH), da Polícia Federal (PF) e da Polícia Militar da Bahia (PM-BA).  A operação contou com o apoio da Secretaria de Ação Social do município de Encruzilhada, que forneceu alojamento provisório, refeições e disponibilizou suas instalações para reuniões da força tarefa com o empregador.

As frentes de serviço e os alojamentos foram interditados pelos auditores fiscais do trabalho após ser constatado que os documentos estavam retidos e não havia pagamento de salários, além de uma série de irregularidades nas condições de saúde e segurança, configurando a degradância das condições de trabalho e alojamento. Após a paralização das atividades, o grupo fez a retirada dos trabalhadores do local. O representante da empresa foi notificado para prestar esclarecimentos e a pagar os valores devidos a cada um dos resgatados. As 25 pessoas foram alojadas provisoriamente em uma Escola Municipal de Encruzilhada, onde receberam alimentação adequada e acompanhamento do Centro de Referência em Assistência Social (CREAS). O suporte pós-resgate está sendo coordenado pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado da Bahia e foi prestado até a partida dos últimos resgatados pela Secretaria Municipal de Assistência Social. O proprietário da fazenda compareceu a uma audiência na quarta-feira (24) e concordou em pagar a rescisão que os trabalhadores  tinham direito, de aproximadamente R$100 mil, e providenciar seu retorno as cidades de origem. O grupo era formado por 25 trabalhadores, vindos de diversos municípios baianos. Eles estavam em situação de informalidade, sem registro do contrato de trabalho.

Nas frentes de serviço da colheita de café não havia equipamento de segurança, instalações sanitárias, local para refeição nem vestimentas adequadas. O empregador fornecia apenas luvas. Devido à falta de proteção ao vestuário inadequado e às condições climáticas da região, três trabalhadores precisaram ser encaminhados a unidades de saúde de Encruzilhada após o resgate. As necessidades fisiológicas eram feitas ao relento e a água era transportada em vasilhames de água sanitária reutilizadas. Os safristas não foram submetidos a exame admissional e não eram fornecidas vestimentas de trabalho nem equipamentos de proteção individual. Os trabalhadores usavam roupas absolutamente inadequadas para as condições climáticas e vários calçavam apenas chinelos de dedo e alguns descalços. Os alojamentos estavam em condições precárias de higiene e conservação, com banheiros quebrados, e poucos chuveiros, o que levava ao compartilhamento entre homens e mulheres. Foram encontrados também crianças e adolescentes residindo nos alojamentos com suas famílias. Vários trabalhadores estavam cozinhando dentro de quartos de pequenas dimensões, correndo o risco de acidentes por incêndio ou até asfixia por intoxicação com gás. Em depoimentos, eles contaram que 40 trabalhadores haviam chegado ao local para a colheita há pouco mais de um mês, mas alguns haviam ido embora devido às péssimas condições.

No momento da fiscalização, restavam apenas 25. Relataram ainda que o pagamento seria feito apenas no fim da colheita. Várias carteiras de trabalho estavam retidas pelo responsável, impedindo os trabalhadores de ir embora. Também havia um estabelecimento próximo que vendia a crédito garantido pelo empregador produtos de primeira necessidade a preços muito superiores aos praticados no mercado. A ação prosseguirá com a lavratura dos autos de infração e a possível inserção das empresas responsáveis pela situação na Lista Suja do Ministério do Trabalho, divulgada periodicamente contendo os nomes dos estabelecimentos que possuíam trabalhadores em condições análogas ao trabalho escravo. Caberá ao MPT e à DPU a busca do pagamento de indenização por dano moral coletivo e individual na esfera trabalhista. Os aspectos criminais serão objeto de inquérito da Polícia Federal, posto que a prática de reduzir trabalhadores a condição análoga à escravidão é crime previsto no artigo 149 do Código Penal brasileiro, com pena de reclusão de dois a oito anos.